Como os botes carregados de frutos e flores perfumadas; as fragatas, cheias de acúcar, pimenta e ervas que se inalam à hora de adormecer; os varinos, sem tripulação alguma ou carga, mas nunca albarroando; os leves catraios balouçando agitados; as canoas de pesca, com os conveses tapeteados de luzentes escamas...
Ou as fulgurantes faluas tripuladas por mulheres de pele cor de rosa que vivem apenas para entrançar os seus longos cabelos:
e
depois usá-los como amarras, sempre que um timoneiro ouse repetir a
gasta odisseia de penetrar no mar para nele, de novo, se perder.
Lisboa, Agosto,2014
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